sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E o mundo o aclamou

O voo de vinte e três de outubro de 1906 repercutiu nos meios europeus, não só nos jornais de todo o mundo, como também nas revistas especializadas da época. Ninguém duvidava de que Santos Dumont havia realizado o primeiro voo humano.

O Sr. Archdeucon, patrocinador do prêmio, num banquete oferecido à Santos Dumont, disse: “Se algum dia eu pudesse pecar por inveja, pecaria hoje invejando o meu amigo Santos Dumont. Acaba de realizar, não em segredo mas diante de testemunhas à luz plena do sol, um voo decisivo na história da aviação”.
 
Curiosidade: Os franceses apelidaram aquele estranho aparelho de “oiseau de proie” (ave de rapina) ou “canard”, devido à semelhança com um pato. Os ingleses o denominavam como “ bird of prey” (pássaro caçador).
 

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

O Transporte do 14 Bis

O carro que rebocava o 14 Bis era um Peugeot. Foi o primeiro automóvel a ter o seu motor à frente, capô e um volante. Foi também o primeiro automóvel a rodar por ruas brasileiras, trazido por Santos Dumont em uma de suas viagens ao País.


Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

14 Bis: Um Voo Histórico

Depois de vários testes com seu aparelho mais-pesado-que-o-ar, num dia claro de sol, no Campo de Bagatelle, diante de grande público e dos fiscais do Aero Clube, Santos Dumont, no comando do 14 Bis, faz então um gesto e pede que todos se afastem.

As rodas começam a andar. O grande pássaro vai voar. “Ele voa, ele voa”, é o grito da multidão. O 14 Bis se ergue do chão a três metros de altura e voa sessenta metros. Santos Dumont é carregado em triunfo pelo público. Ganhou a Taça Archdeucon.

Estava assim inaugurado o célebre 14 Bis, que lhe deu a glória do primeiro voo humano em 23 de outubro de 1906.
 

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Um Pássaro Mecânico

Em julho de 1906, o brasileiro candidatou-se à Taça Archdeucon para um vôo de vinte e cinco metros e ao prêmio de 1500 francos oferecido pelo Aero Clube da França por um vôo de cem metros com um aeroplano.

Santos Dumont construiu um aparelho de bambu, vime e seda, que tinha doze metros de envergadura e dez de comprimento. Colocado sobre rodas, possuía molas e o peso completo era de duzentos quilos. Para adquirir perícia no manejo da máquina, pendurou-a no seu balão nº14. Daí o aeroplano recebeu o nome de 14Bis.
 



Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Balão Dirigível nº 13

Balão dirigível nº 11 - Era uma aeronave bimotora e não chegou a voar.

Balão dirigível nº 12 - Tentou fazer um helicóptero com hélices girando em sentido contrário; também não chegou a voar.

Balão dirigível nº 13 - Era um dirigível com invólucro dividido entre uma seção de gás de iluminação e uma de ar quente. Santos Dumont fez um outro dirigível, o nº 14, que veio a utilizar para testar o seu famoso 14Bis.


Fonte: Fundação CASA DE CABANGU