terça-feira, 29 de novembro de 2011

Grande Honra recebida...

Pessoal, é com muita honra e alegria que recebi, como autor do personagem Dumonzinho a notícia de seu tombamento pelo patrimônio histórico e cultural do município de Santos Dumont - MG.

O Prefeito de Santos Dumont, Evandro Nery, seguindo as diretrizes do IEPHA/MG - Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, assinou, em 27/09/2011, o Decreto nº 2.437, tombando o personagem.



Aqui o momento do recebimento do documento das mãos da equipe do patrimônio do município, e também com Elzinha Volpi, durante a II Jornada do Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais.

Na foto da esquerda para a direita: Elzinha Volpi, Marisa Fontes, Dumonzinho, Léo Barroso e Ana Maria Marques Dias.
A todos o meu muito obrigado.

LÉO BARROSO e DUMONZINHO

O que você vai encontrar aqui...

No blog você terá notícias de viagens e eventos em que participa o Dumonzinho mas o mais interessante é que aqui está publicado um resumo com fotos e vídeos históricos da vida e obra de Alberto Santos Dumont.

Portanto, visite as postagens mais antigas e conheça os feitos deste grande brasileiro, Herói da Pátria, SANTOS=DUMONT.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Origem do nome da cidade de Santos Dumont

A morte de Alberto Santos Dumont no Guarujá, São Paulo, no dia vinte e três de outubro de 1932, foi notificada em Palmyra, sua terra natal.

O povo mobilizou-se e, para homenageá-lo, surgiu a idéia da mudança do nome da cidade. Coube ao prefeito Jacques Pansardi (1931 a 1947) registrar e documentar o pedido, apresentado ao presidente de Minas Gerais, Dr. Olegário Maciel, que promulgou em 30 de setembro de 1932 a Lei.

Palmyra passa a chamar-se Santos Dumont.
 
Vista de Palmyra antiga


Santos Dumont - MG - foto atual

A cidade de Santos Dumont...

1870 - Com grande e singular parte do progresso do interior brasileiro, a extensão da ferrovia Dom Pedro II foi notável.

A construção de um trecho foi empreitada pelo engenheiro francês Henrique Dumont, que acabou morando em uma casa no canteiro de obras.
 

Ao redor da ferrovia desenvolveu-se a cidade, que é homenagem
a seu filho Santos Dumont.
PALMYRA

Homenagens

Em 1913, o monumento de Saint Cloud, na França, perpetuou sua glória no bronze, simbolizando-a com a figura de Ícaro sobre um belo documento onde se lêem estas palavras: “Este monumento foi elevado para comemorar as experiências de Santos Dumont, pioneiro da locomoção aérea”.


Outras homenagens recebidas:

O poeta Eduardo das Neves compôs em 1902 a música A Conquista do Ar em homenagem aos feitos de Dumont.

Em 31 de julho de 1932 o decreto estadual n° 10.447 mudou o nome da cidade de Palmira, em Minas Gerais, para Santos-Dumont.

A Lei n° 218, de 4 de julho de 1936, declara 23 de outubro o dia do aviador, em homenagem ao primeiro vôo da história, realizado nesta data, em 1906.

Em 16 de outubro de 1936, o primeiro aeroporto do Rio de Janeiro foi batizado com seu nome.

A Lei 165, de 5 de dezembro de 1947, concedeu-lhe o posto honorífico de tenente-brigadeiro.

Em 1956 o Correio Brasileiro lançou uma série de selos comemorativa ao cinqüentenário do primeiro voo de aparelho mais pesado que o ar. No mesmo ano o correio do Uruguai lançou uma série de selos comemorativa do mesmo feito. E ainda em 1956, a casa natal de Santos Dumont, em Cabangu, Minas Gerais, foi transformada em museu pelo decreto estadual nº 5.057, o Museu Casa Natal de Santos Dumont.

A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de marechal-do-ar.

Em 1973 o Correio Brasileiro lançou uma série de selos comemorativa ao centenário de Santos Dumont. O mesmo ocorre nos correios da Bolívia e da França. Ainda em 1973 é lançada uma edição com dois LPs sobre o centenário de Santos Dumont.

Ficheiro:14bis.jpg
Réplica do 14-bis em Brasília (7 de setembro de 2006)
Foto:Fabio Pozzebon 

Em 1976 a União Astronômica Internacional prestou homenagem ao inventor brasileiro, colocando seu nome em uma cratera lunar. É o único brasileiro detentor desta distinção.

Em 1981 o Correio Brasileiro lançou uma série de selos comemorativa aos 75 anos do primeiro voo de aparelho mais pesado que o ar.

A Lei 7.243, de 4 de novembro de 1984, concedeu-lhe o título de Patrono da Aeronáutica Brasileira.

Em 13 de outubro de 1997, o então presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton em visita ao Brasil, discursou no Palácio do Itamaraty, se referindo a Santos Dumont como o pai da aviação.

Em 1997 o Correio Brasileiro lançou uma série de selos comemorativos do centenário da dirigibilidade dos balões.

Em 2005 o governo brasileiro comprou um avião da Airbus (Airbus Corporate Jetliner) para o deslocamento do presidente da República, sendo esse batizado de Santos Dumont.

Em 18 de outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) assinaram um acordo para a realização da Missão Centenário, que levou o astronauta brasileiro Marcos César Pontes à Estação Espacial Internacional. A missão é uma homenagem ao centenário do voo de Santos Dumont no 14 Bis, ocorrido no dia 23 de outubro de 1906. O lançamento da nave Soyuz TMA-8 ocorreu em 30 de março de 2006, no Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão).

Em 09 de maio de 2006 seu nome foi incluído no Livro de Aço dos Heróis Nacionais localizado no Panteão da Pátria, em Brasília, garantindo-lhe assim o status de Herói Nacional. Lei Ordinária nº 11.298/2006.

Em 23 de outubro de 2006, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou o selo comemorativo em homenagem ao centenário do voo do 14-bis. No mesmo dia, também foi lançada a moeda comemorativa à invenção de Santos Dumont.

A partir do ano de 2006 as licenças aeronáuticas conhecidas comumente como "brevês" possuem um selo holográfico contendo o rosto de Santos Dumont e a figura do 14-bis, em comemoração ao centenário da aviação e em homenagem a Santos Dumont, o realizador deste feito.

O Pouso...

O ano de 1910 seria o ano do “pouso”. Deixou seus aeroplanos depois de dez anos de trabalho; tinha necessidade de parar, ainda que em plena fase ascendente da aviação, que ajudara a construir.

O “pássaro”, depois de tanto evoluir no espaço, vinha à procura do “ninho”, a terra. Sua despedida: “... é com enternecido contentamento que acompanho o domínio dos ares pelo homem: é o meu sonho que se realiza”.

Santos=Dumont
 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Um grande sucesso...

O desfile da estilista Maria Emília na Mostra de Inverno realizada no LaRocca em Juiz de Fora (MG) foi um sucesso. Foi um dos desfiles mais aplaudidos e que mais agradaram ao grande público presente.
Inspirada em Santos Dumont, as criações de Maria Emília mostraram grande beleza, leveza e criatividade, demonstrando o grande talento da estilística e a sua sensibilidade. Parabéns Maria emília, sucesso na carreira e obrigado pelo convite. Um grande beijo do Dumonzinho em seu coração.
Vejam abaixo algumas fotos do desfile. Para ver os detalhes das roupas, é só clicar e ampliar as fotos...














Até que eu fiquei bem na foto, não acha?

Fotos de João Schubert

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Le petit Santô - por Maria Emília

Foi com grande alegria que recebi o convite para participar de um dos desfiles da Mostra de Inverno 2011 no dia  18/05/2011 às 18:30 no La Rocca em Juiz de Fora. O convite foi feito pela estilista Maria Emília uma das participantes do evento. Gostaria de agradecer a este convite que muito me alegra e entusiasma. À você Maria Emília o meu muito obrigado.



A COLEÇÃO

Inspirada na vida e obra do inventor Alberto Santos Dumont, a coleção “Le Petit Santô” destina-se a pequenas meninas sonhadoras, acreditando que a roupa pode se tornar uma forma prazerosa de aprendizado.

Através da metáfora entre as fases da vida de Santos Dumont e as mudanças do céu ao longo do dia, buscou-se olhar para sua “mineiridade”, simplicidade e sensibilidade. Dessa forma a coleção está dividida em três momentos:

1. A infância - Manhã

Sonhador e criativo, o pequeno Alberto construía papagaios, balões papel, consertava máquinas enguiçadas e apresentava uma grande admiração pelo céu. Pássaros, balões, cata-ventos e pipas se fazem presente nesse momento.


2. A Juventude - Tarde

O jovem Santos Dumont, morando na Europa, vive o ápice de suas invenções. Este momento apresenta a culminância do dia e o entardecer, demonstrando seu amadurecimento pessoal e intelectual, e ainda, à consolidação de um sonho.


3. A Maturidade - Noite

Já envelhecido, o anoitecer traz seu desencantamento com a vida e o abandono da aviação.


LE PETIT SANTÔ É FEITA...

...de Patchwork, xadrez e poá,
...das cores Branco, Azul, Rosa, Violeta e Roxo,
...dos tecidos Algodão, Feltro, Brim, Lanzinha e Soft.
...de amizade e muito carinho!


Maria Emília é...

Pós graduada em cultura de moda pela UFJF, formada em design de moda pela FESJF e em administração pela UFJF. Trabalha como professora de Desenho Técnico e Técnicas Gráficas na FESJF. É pesquisadora do grupo “Interfaces da Moda saberes e discurso” na UFJF, além de ter atuado como estilista, auxiliar de produção e de estilo em empresas de moda em Juiz de Fora - MG.

CLIC para aumentar

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Menino tímido e sonhador

Alberto Santos Dumont foi um menino tímido que, na década de 80 do século XIX, adorava ler as histórias fantásticas de Júlio Verne, principalmente as histórias de máquinas voadoras, levando-o a sonhar com elas.

Desde pequeno, na imensa e remota fazenda de café do pai em Minas Gerais, o futuro aeronauta já demonstrava grande fascínio pelo funcionamento das imponentes máquinas moedoras de café e por motores de toda espécie.

Quando ainda menino, em Ribeirão Preto-SP, ele já ficava intrigado com os Sanhaços e Tico-Ticos que pousavam em seu quintal e depois ganhavam o ar, novamente, com a maior tranquilidade, afinal – pensava ele – “as aves são pesadas e, se elas conseguem voar, por que não o homem?”.

Júlio Verne

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Fundação Casa de Cabangu

Museu Casa Natal de Cabangu

Participantes da atividade de Santos Dumont como “fazendeiro” instalado em 1919 na sua Casa Natal, o povo de Palmyra (MG) comoveu-se em 1932 com a notícia de seu falecimento, promovendo a guarda dos bens existentes no Cabangu. Formou-se o ideal de Museu e mudou-se o nome da cidade de Palmyra para Santos Dumont.
Registrado o Estatuto, ficou criada a 09 de Fevereiro de 1949, a Fundação Casa de Cabangu com a finalidade primordial de proteção da Casa e dos bens resgatados do valioso Museu feito em vida pelo Pai da Aviação, que registrou em placa ali fixada como seu Berço Natal.
Reconhecido o ideal de Museu e a seriedade dos estatutos da Fundação, foi ao longo dos trabalhos de divulgação, acrescendo o acervo doado por amigos e descendentes da Família Santos Dumont.
Anos de guarda deste acervo, lutas na proteção da Casa Natal e Fazenda de Santos Dumont, a Fundação recebeu a primeira visita do Ministério da Aeronáutica em 23 de Outubro de 1952. Alberto Santos Dumont como patrono fortaleceu o idealizado Museu e no ano do centenário de seu nascimento 1973, criada a Comissão Nacional das Comemorações na qual participava com grande valor histórico a Fundação Casa de Cabangu.
Formou-se realidade o Museu Casa Natal de Santos Dumont ligado a malha rodoviária pela BR 499.
Na preservação do valioso acervo, na parceria administrativa do Parque e Museu, está a Fundação Casa de Cabangu, premiada em 2006 pelo Governo Federal com a construção da sede Administrativa, ficou realizado o sonho do criador do Museu e da Fundação, retorna ao Cabangu o acervo resgatado em 1932.

Como chegar:

O Museu Casa Natal de Cabangu fica no município de Santos Dumont em Minas Gerais. A ligação do cidade ao Museu é feita pela BR 499 num total de 16 Km e o acesso à cidade é feito pela BR 040, veja no mapa como chegar a cidade:


fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Um verdadeiro avião

O nosso patrício não ficou no voo de Bagatelle. Como sempre em sua vida de inventor, enfrentava muitos problemas,  mas não parava de  progredir.
O ano de 1907 está cheio de experiências. Santos Dumont deu prosseguimento às suas invenções com os dirigíveis nº15, nº16 etc. Ao apresentar sua mais recente criação ao povo parisiense, este a apelidou de “Demoiselle” por achá-la semelhante a uma  “libélula”.



Os franceses continuavam as experiências, melhorando os aparelhos de aviação, mas ninguém conseguia ainda melhorar a performance do nosso patrício.
Santos Dumont apresentava-se em público com seu aeroplano “Demoiselle”, transportando-o para o campo de voo em seu automóvel. Foi tal a popularidade de seu aparelho que o brasileiro, fugindo como sempre das patentes, franqueou seus cálculos para que pudesse ser reproduzido. E os anúncios das casas comerciais apareciam nas revistas.
Em 1910, os “Demoiselles” faziam sucesso nas feiras de aviação.



fonte: Fundação CASA DE CABANGU

sábado, 16 de abril de 2011

O acidente mais famoso

Como em todo processo de tentativa e erro, Santos Dumont não poderia ficar de fora e ele também sofreu acidentes durante seu percurso. Um dos mais famosos ocorreu com o balão dirigível nº 5.
Este balão tinha uma quilha composta de uma armação triangular em madeira com armações em cordas de piano.
Às quatro e meia da madrugada, no dia 12 de julho de 1901, auxiliado pelo mecânico, Santos Dumont preparou o balão nº 05, para fazer o contorno à Torre Eiffel. Eufórico com o êxito das experiências anteriores, circundou a torre com notável precisão.
 
No regresso, o vento tornou-se implacável, forçando Santos Dumont a executar manobras admiráveis. Todavia, a duzentos metros de altitude, o motor sofreu uma pane que o obrigou a descer de qualquer modo, arremessando a aeronave sobre as castanheiras de um parque.
 
Apesar do susto, Santos Dumont nada sofreu, e o balão pode ser novamente reconstruído graças à sua perícia nos controles da aeronave.
 
Curiosidade: Este mesmo balão explodiu sobre o Hotel Trocadero em 8 de agosto de 1901. Santos Dumont só sobreviveu por ter-se amarrado à nacele, ficando pendurado à estrutura.
 

A esposa do Conde d'Eu, a nossa Princesa Isabel, residia num palácio situado perto do local do acidente. Logo que soube da situação do seu patrício, mandou-lhe almoço e um telegrama dizendo que pensava nas angústias que a mãe do aeronauta sofria com as notícias vindas de longe. Santos Dumont foi agradecer-lhe a gentileza e ouviu da filha de D. Pedro II:

- “As suas evoluções me fazem recordar o voo de nossos grandes pássaros do Brasil. Oxalá possa o senhor tirar do seu propulsor o partido que aqueles tiram das próprias asas e triunfar para a glória da nossa querida Pátria.”

 
Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Voo de 220 metros

Em doze de novembro de 1906, Santos Dumont realiza o voo. No mesmo Campo de Bagatelle, dois pioneiros se apresentaram para voar, Santos Dumont e Bleriot.
O primeiro já voara; o segundo estava tentando fazê-lo pela primeira vez.
Bleriot faz sua tentativa sem êxito. Santos Dumont repete, sem êxito, três voos, até que consegue, na quarta tentativa, um voo mais longo e de grande sensação.
O 14 Bis eleva-se do chão a quase quatro metros de altura, voltando, em seguida, a tocar a terra. A multidão envolve o 14 Bis e Santos Dumont sai radiante de seus comandos: havia percorrido a distância de duzentos e vinte metros em vinte e um segundos e dois quintos, um recorde da aviação mundial.

Ganhara o prêmio do Aero Clube de 1600 francos, que ofereceu aos seus mecânicos.
O sucesso de Santos Dumont deu a certeza de que, daquela data em diante, a aviação não cessaria mais de evoluir.

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Avião Presidencial

O Avião Presidencial que a Presidente Dilma viajou para a China é uma aeronave modelo Airbus A319CJ com designação na FAB de VC1A, batizado de Santos-Dumont.

Em meados de 2002, alegando os gastos dos aviões presidenciais da época, o Governo Brasileiro resolveu comprar uma aeronave mais moderna para usá-la em viagens oficiais a países mais distantes do Brasil, como Estados Unidos, França, Inglaterra e China. Com a compra, o governo estipulou economizar anualmente US$ 5,2 mi em relação ao que gastava com o fretamento de aviões comerciais para longas viagens.

O antigo avião apelidado por todo o país de Sucatão tinha ainda o sério inconveniente de sofrer restrição de pouso em muitos aeroportos internacionais, por não mais enquadrar-se na legislação internacional (elevado ruído e poluição dos gases), tendo o Governo de pagar multas e sobretaxas, o que constrangia a República durante as viagens em virtude da sua defasagem.

Segundo a FAB, o gasto com uma viagem no Airbus chega a ser 71% menor, o que significaria uma economia de mais de US$ 5 mil por hora de voo. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano. A hora de vôo do Santos Dumont custaria US$ 2.100, enquanto o Sucatão custaria até US$ 7.300. Assim, a estimativa do governo é que em 11 anos se tenha o retorno do valor gasto com a compra da aeronave.

 Airbus A319CJ FAB VC1A / Santos Dumont

 Assentos do Avião Presidencial

Dormitório da Aeronave

Fonte: WIKIPEDIA

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma homenagem muito especial

Dentre as várias homenagens recebidas por Santos Dumont sem dúvida uma das mais importantes foi a inclusão de seu nome no Livro dos Heróis da Pátria em 2006 durante as comemorações do centenário do voo do 14 bis. Com isso o ensino de sua vida e obra tornou-se obrigatório nas escolas do ensino fundamental pois, neste período, estuda-se os Heróis da Pátria e Santos Dumont, dentre os Heróis da Pátria, possui uma história lúdica de aventura, criação e invenção.
Nas fotos abaixo, alguns momentos registrados em 2006 durante às comemorações do centenário do voo do 14 Bis.

Ex-Presidente Lula recebe o Gran-Colar do Mérito Cabangu, condecoração criada para homenagear pessoas que contribuem para a preservação do Museu Casa Natal de Santos Dumont das mãos de seu criador, Dr. Jorge Henrique Dumont Dodsworth sobrinho-neto de Santos Dumont - 2006.

Ex-Presidente Lula com o ex- governador de Minas Gerais, Aécio Neves, no Museu Casa Natal de Santos Dumont, no Parque Cabangu em Santos Dumont, MG - 2006


Foto: Ricardo Stuckert/PR


Ex-Presidente Lula observa réplica do 14 Bis, na cerimônia de inscrição do nome de Santos Dumont no Livro dos Heróis da Pátria, realizada no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves em Brasília – DF - 2006


Foto: Ricardo Stuckert/PR

domingo, 3 de abril de 2011

Para imprimir e colorir

Clique na imagem abaixo para aumentá-la, depois é só mandar imprimir e colorir...

sábado, 2 de abril de 2011

Um legado à Humanidade

Santos Dumont não registrou a patente de sua invenção ao contrário, queria que ela fosse um bem para a humanidade, não tinha intenções comerciais. Provou mais uma vez que era uma grande pessoa e pediu que publicassem em todos os jornais da época o texto descrito abaixo:


“Se quer prestar-me um grande obséquio, declare, pelo seu jornal, que, desejoso de propagar a locomoção aérea, eu ponho à disposição do público as patentes de invenção do meu aeroplano. Toda a gente tem o direito de construí-lo, e, para isto, podem vir pedir-me os planos. O aparelho não custa caro. Mesmo com o motor não chega a cinco mil francos.”

SANTOS=DUMONT

quinta-feira, 24 de março de 2011

Revista do DUMONZINHO

É isso aí pessoal, é com grande alegria que recebi esta notícia. Vem aí a revista de atividades do Dumonzinho.
Será uma revista para crianças a partir de 3 anos com diversas brincadeiras: Liga-Ponto, Caça-Palavras, Quebra-Cabeças, e muito mais. Feita para colorir, brincar e aprender.
Cada número da revista do Dumonzinho virá com um postal. É só colecionar e aprender sobre a vida e obra de Alberto Santos Dumont.
Então é isso, breve nas bancas a REVISTA DO DUMONZINHO.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E o mundo o aclamou

O voo de vinte e três de outubro de 1906 repercutiu nos meios europeus, não só nos jornais de todo o mundo, como também nas revistas especializadas da época. Ninguém duvidava de que Santos Dumont havia realizado o primeiro voo humano.

O Sr. Archdeucon, patrocinador do prêmio, num banquete oferecido à Santos Dumont, disse: “Se algum dia eu pudesse pecar por inveja, pecaria hoje invejando o meu amigo Santos Dumont. Acaba de realizar, não em segredo mas diante de testemunhas à luz plena do sol, um voo decisivo na história da aviação”.
 
Curiosidade: Os franceses apelidaram aquele estranho aparelho de “oiseau de proie” (ave de rapina) ou “canard”, devido à semelhança com um pato. Os ingleses o denominavam como “ bird of prey” (pássaro caçador).
 

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

O Transporte do 14 Bis

O carro que rebocava o 14 Bis era um Peugeot. Foi o primeiro automóvel a ter o seu motor à frente, capô e um volante. Foi também o primeiro automóvel a rodar por ruas brasileiras, trazido por Santos Dumont em uma de suas viagens ao País.


Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

14 Bis: Um Voo Histórico

Depois de vários testes com seu aparelho mais-pesado-que-o-ar, num dia claro de sol, no Campo de Bagatelle, diante de grande público e dos fiscais do Aero Clube, Santos Dumont, no comando do 14 Bis, faz então um gesto e pede que todos se afastem.

As rodas começam a andar. O grande pássaro vai voar. “Ele voa, ele voa”, é o grito da multidão. O 14 Bis se ergue do chão a três metros de altura e voa sessenta metros. Santos Dumont é carregado em triunfo pelo público. Ganhou a Taça Archdeucon.

Estava assim inaugurado o célebre 14 Bis, que lhe deu a glória do primeiro voo humano em 23 de outubro de 1906.
 

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Um Pássaro Mecânico

Em julho de 1906, o brasileiro candidatou-se à Taça Archdeucon para um vôo de vinte e cinco metros e ao prêmio de 1500 francos oferecido pelo Aero Clube da França por um vôo de cem metros com um aeroplano.

Santos Dumont construiu um aparelho de bambu, vime e seda, que tinha doze metros de envergadura e dez de comprimento. Colocado sobre rodas, possuía molas e o peso completo era de duzentos quilos. Para adquirir perícia no manejo da máquina, pendurou-a no seu balão nº14. Daí o aeroplano recebeu o nome de 14Bis.
 



Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Balão Dirigível nº 13

Balão dirigível nº 11 - Era uma aeronave bimotora e não chegou a voar.

Balão dirigível nº 12 - Tentou fazer um helicóptero com hélices girando em sentido contrário; também não chegou a voar.

Balão dirigível nº 13 - Era um dirigível com invólucro dividido entre uma seção de gás de iluminação e uma de ar quente. Santos Dumont fez um outro dirigível, o nº 14, que veio a utilizar para testar o seu famoso 14Bis.


Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

sábado, 22 de janeiro de 2011

Alan Calassa e o seu 14 Bis


Aos 47 anos, piloto há 31, mas desde a infância fascinado por Santos Dumont, Calassa conseguiu refazer o projeto (a planta) do 14 Bis. "Comparando fotos, parti da altura do Santos Dumont, e das rodas do avião, de aro 26, para calcular as medidas exatas."

Alan Calassa estudou cuidadosamente esses mecanismos usados por Santos Dumont. Na verdade, partiu do zero, porque a planta do avião não existe mais. Correu mundo, leu muito, pesquisou e teve o apoio de especialistas.

O 14 Bis tem 9,6 metros de comprimento, 11,7 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e 3,72 metros de altura (nas pontas das asas). Pesa 220 quilos. Como prova de que as medidas da réplica são as mesmas do original, Calassa fala do cesto de vime onde o piloto fica. "Depois de tudo pronto, descobri que o cesto original estava em Cotia. Fui medi-lo e constatei que tinha a exata medida do cesto que construíra."

Tudo muito bem, mas como se faz um 14 Bis? Calassa conseguiu, no País, cana-da-índia, um tipo de bambu comum na Europa. E o frejó, madeira leve e resistente. Com o primeiro, fez o caixão central, o corpo do avião. Com o outro, o berço do motor e do cesto (para magros: 25 centímetros de boca).

A caixa central foi recoberta por seda japonesa. Para impermeabilizá-la, Calassa, como Santos Dumont, engomou-a com um grude à base de polvilho, o mesmo com que, antigamente, se engomavam paletós. Depois, uma fina camada de goma-laca.

Do mesmo material foi construído o nariz do avião, o quadrado que lembra uma caixa vazada (e sugere um bico e, por isso, foi chamado canard, pato). A seguir, asas: quatro longarinas de madeira e cana-da-índia trançadas com cordas de piano e relógio de igreja, recobertas pela seda. Todas as peças foram feitas separadamente. Unidas (com junções metálicas) começaram a dar cara ao 14 Bis.

O manche original era a alavanca de freio de mão do Peugeot do próprio Santos Dumont. Calassa usou alavanca mais convencional. No manche, está instalado o acelerador manual. Com a mão direita, Dumont, como Calassa agora, manobrava o manche e apertava o acelerador (na réplica, um manete de Mobilete).

Calassa colocou roda pequena de bicicleta no lugar da de máquina de costura, usada por Santos Dumont (que comanda cabos e impede o avião de sair para os lados). As duas rodas do que hoje se chama trem de pouso também são de bicicleta, com eram as originais.

E os elásticos presos ao corpo do piloto, para mover o painel existente em cada uma das asas (e evitar que elas baixem), dispensaram a cruzeta cosida ao paletó. Calassa fez duas alças, que se cruzam no peito, como quem usasse duas bolsas.

MOTOR E HÉLICE

O motor é um V8 de 50 hp. Dumont mandou um amigo construir. Calassa fez o mesmo, observando rigorosamente a concepção original. A hélice é formada por dois tubos de aço e as pás, de chapa de alumínio, nas pontas. O inventor criou uma mecanismo para regular o passo da hélice (quanto mais abertas as pás, mais seguram vento, mais giram e mais velocidade proporcionam). "Ele ajustava a hélice para dar o giro certo no motor", diz.

O motor de Dumont era acionado por manivela (Calassa gira a hélice). O 14 Bis usado pelo empresário para treinos possui um cesto maior do que o original. Dumont pesava 52 quilos. Calassa tem 105 quilos. Não vê problemas. "O cesto é o centro de gravidade do avião. Pode pôr peso a mais, que tudo bem."

Para Alan Calassa um grande abraço do DUMONZINHO.

fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Balão Dirigível nº 10 ou ônibus

Ônibus, foi assim chamado devido aos lugares construídos para carregar várias pessoas.

Lançara assim a idéia de táxis aéreos. Com os números 07, 09 e 10 Santos Dumont inaugura sua grande estação de aeronaves de Neuvilly.
 

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Balão Dirigível Nº 9

Em 1903 constrói Santos Dumont o balão nº 09 para passear em Paris, tornando-se o mais popular de todos, tendo participado do desfile das comemorações da “Queda da Bastilha”, em 14 de julho de 1903, com ascensões noturnas. Neste mesmo dirigível levou um passageiro e também foi nele que a primeira mulher pilotou uma aeronave no mundo, a cubana Aida de Acosta.

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

Balão Dirigível Nº 7

Foi construído para participar de corridas de dirigíveis. Não houve o balão nº 08 por superstição ao mês de agosto, mês em que quase morreu no acidente com o dirigível nº 05 .


Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

sábado, 8 de janeiro de 2011

Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves

O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney. Como não se trata de um mausoléu, o termo correto para designar o monumento deveria ser "cenotáfio", significando um memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido.

Está localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Apresenta arquitetura modernista, simbolizando uma pomba, criada por Oscar Niemeyer. Possui três pavimentos, somando área total construída de 2105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985.

Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira, sejam naturais do país ou não. Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente brasileiro eleito democraticamente – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.

Os nomes dos homenageados constam no Livro de Aço, também chamado Livro dos Heróis da Pátria, o qual lhes confere o status de Herói Nacional. O tomo se encontra no terceiro pavimento entre o Painel da Inconfidência, escultura em homenagem aos mártires do levante mineiro oitocentista e o vitral de Marianne Peretti. Toda vez que um novo nome é gravado em suas laudas de metal juntamente com sua respectiva biografia, uma cerimônia in memoriam ao homenageado é realizada.

Os nomes que ora constam no Livro são:

Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o primeiro nome no livro em 21 de abril de 1992 por ocasião do bicentenário de sua execução.

Zumbi dos Palmares, inserido em 21 de março de 1997.

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, incluído em 15 de novembro de 1997 por ocasião do 108.º aniversário da proclamação da República.

S.M.I.e R. Dom Pedro I do Brasil, incluído em 5 de setembro de 1999 por ocasião do 177.º aniversário da proclamação da Independência.

Marechal Luís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, incluído em 28 de janeiro de 2003.

Coronel José Plácido de Castro, incluído em 17 de novembro de 2004 por ocasião do centenário da celebração do Tratado de Petrópolis.

Almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, incluído em 13 de dezembro de 2004 por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como Dia do Marinheiro.

Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, barão do Amazonas, incluído em 11 de junho de 2005 por ocasião do 140.º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.

Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont, incluído em 26 de julho de 2006 por ocasião do centenário do voo do 14 Bis.

José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, incluído em 21 de abril de 2007.

fonte: WIKIPEDIA