sábado, 16 de abril de 2011

O acidente mais famoso

Como em todo processo de tentativa e erro, Santos Dumont não poderia ficar de fora e ele também sofreu acidentes durante seu percurso. Um dos mais famosos ocorreu com o balão dirigível nº 5.
Este balão tinha uma quilha composta de uma armação triangular em madeira com armações em cordas de piano.
Às quatro e meia da madrugada, no dia 12 de julho de 1901, auxiliado pelo mecânico, Santos Dumont preparou o balão nº 05, para fazer o contorno à Torre Eiffel. Eufórico com o êxito das experiências anteriores, circundou a torre com notável precisão.
 
No regresso, o vento tornou-se implacável, forçando Santos Dumont a executar manobras admiráveis. Todavia, a duzentos metros de altitude, o motor sofreu uma pane que o obrigou a descer de qualquer modo, arremessando a aeronave sobre as castanheiras de um parque.
 
Apesar do susto, Santos Dumont nada sofreu, e o balão pode ser novamente reconstruído graças à sua perícia nos controles da aeronave.
 
Curiosidade: Este mesmo balão explodiu sobre o Hotel Trocadero em 8 de agosto de 1901. Santos Dumont só sobreviveu por ter-se amarrado à nacele, ficando pendurado à estrutura.
 

A esposa do Conde d'Eu, a nossa Princesa Isabel, residia num palácio situado perto do local do acidente. Logo que soube da situação do seu patrício, mandou-lhe almoço e um telegrama dizendo que pensava nas angústias que a mãe do aeronauta sofria com as notícias vindas de longe. Santos Dumont foi agradecer-lhe a gentileza e ouviu da filha de D. Pedro II:

- “As suas evoluções me fazem recordar o voo de nossos grandes pássaros do Brasil. Oxalá possa o senhor tirar do seu propulsor o partido que aqueles tiram das próprias asas e triunfar para a glória da nossa querida Pátria.”

 
Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Voo de 220 metros

Em doze de novembro de 1906, Santos Dumont realiza o voo. No mesmo Campo de Bagatelle, dois pioneiros se apresentaram para voar, Santos Dumont e Bleriot.
O primeiro já voara; o segundo estava tentando fazê-lo pela primeira vez.
Bleriot faz sua tentativa sem êxito. Santos Dumont repete, sem êxito, três voos, até que consegue, na quarta tentativa, um voo mais longo e de grande sensação.
O 14 Bis eleva-se do chão a quase quatro metros de altura, voltando, em seguida, a tocar a terra. A multidão envolve o 14 Bis e Santos Dumont sai radiante de seus comandos: havia percorrido a distância de duzentos e vinte metros em vinte e um segundos e dois quintos, um recorde da aviação mundial.

Ganhara o prêmio do Aero Clube de 1600 francos, que ofereceu aos seus mecânicos.
O sucesso de Santos Dumont deu a certeza de que, daquela data em diante, a aviação não cessaria mais de evoluir.

Fonte: Fundação CASA DE CABANGU

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Avião Presidencial

O Avião Presidencial que a Presidente Dilma viajou para a China é uma aeronave modelo Airbus A319CJ com designação na FAB de VC1A, batizado de Santos-Dumont.

Em meados de 2002, alegando os gastos dos aviões presidenciais da época, o Governo Brasileiro resolveu comprar uma aeronave mais moderna para usá-la em viagens oficiais a países mais distantes do Brasil, como Estados Unidos, França, Inglaterra e China. Com a compra, o governo estipulou economizar anualmente US$ 5,2 mi em relação ao que gastava com o fretamento de aviões comerciais para longas viagens.

O antigo avião apelidado por todo o país de Sucatão tinha ainda o sério inconveniente de sofrer restrição de pouso em muitos aeroportos internacionais, por não mais enquadrar-se na legislação internacional (elevado ruído e poluição dos gases), tendo o Governo de pagar multas e sobretaxas, o que constrangia a República durante as viagens em virtude da sua defasagem.

Segundo a FAB, o gasto com uma viagem no Airbus chega a ser 71% menor, o que significaria uma economia de mais de US$ 5 mil por hora de voo. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano. A hora de vôo do Santos Dumont custaria US$ 2.100, enquanto o Sucatão custaria até US$ 7.300. Assim, a estimativa do governo é que em 11 anos se tenha o retorno do valor gasto com a compra da aeronave.

 Airbus A319CJ FAB VC1A / Santos Dumont

 Assentos do Avião Presidencial

Dormitório da Aeronave

Fonte: WIKIPEDIA

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma homenagem muito especial

Dentre as várias homenagens recebidas por Santos Dumont sem dúvida uma das mais importantes foi a inclusão de seu nome no Livro dos Heróis da Pátria em 2006 durante as comemorações do centenário do voo do 14 bis. Com isso o ensino de sua vida e obra tornou-se obrigatório nas escolas do ensino fundamental pois, neste período, estuda-se os Heróis da Pátria e Santos Dumont, dentre os Heróis da Pátria, possui uma história lúdica de aventura, criação e invenção.
Nas fotos abaixo, alguns momentos registrados em 2006 durante às comemorações do centenário do voo do 14 Bis.

Ex-Presidente Lula recebe o Gran-Colar do Mérito Cabangu, condecoração criada para homenagear pessoas que contribuem para a preservação do Museu Casa Natal de Santos Dumont das mãos de seu criador, Dr. Jorge Henrique Dumont Dodsworth sobrinho-neto de Santos Dumont - 2006.

Ex-Presidente Lula com o ex- governador de Minas Gerais, Aécio Neves, no Museu Casa Natal de Santos Dumont, no Parque Cabangu em Santos Dumont, MG - 2006


Foto: Ricardo Stuckert/PR


Ex-Presidente Lula observa réplica do 14 Bis, na cerimônia de inscrição do nome de Santos Dumont no Livro dos Heróis da Pátria, realizada no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves em Brasília – DF - 2006


Foto: Ricardo Stuckert/PR

domingo, 3 de abril de 2011

Para imprimir e colorir

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sábado, 2 de abril de 2011

Um legado à Humanidade

Santos Dumont não registrou a patente de sua invenção ao contrário, queria que ela fosse um bem para a humanidade, não tinha intenções comerciais. Provou mais uma vez que era uma grande pessoa e pediu que publicassem em todos os jornais da época o texto descrito abaixo:


“Se quer prestar-me um grande obséquio, declare, pelo seu jornal, que, desejoso de propagar a locomoção aérea, eu ponho à disposição do público as patentes de invenção do meu aeroplano. Toda a gente tem o direito de construí-lo, e, para isto, podem vir pedir-me os planos. O aparelho não custa caro. Mesmo com o motor não chega a cinco mil francos.”

SANTOS=DUMONT